A Governanta...
Às vezes a poesia me alimenta
Como se fosse fonte de energia...
Palavra integra que me sustenta
E me faz companhia...
E me resguarda do mal que tenta
Asfixiar-me em espasmos de agonia...
Às vezes a poesia me orienta
Imunizando-me dessa asfixia...
Às vezes a poesia, barulhenta,
Incomodada, não se contenta
Em ser somente letra muda e fria...
Escapa da palavra e me acalenta
E cuida, como governanta atenta,
Da minha vida inteira, a poesia...
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