24.4.06

Sonetos completamente sem maldade e outros poemas
(título de meu próximo livro)

Sonetos completamente sem maldade,
Palavras absolutamente distraídas,
Frases inteiras sem leviandade
Que quase se dissolvem quando lidas...

Versos de rimas sem complexidade
Matematicamente distribuídas
Como se fossem rios, sem alarde,
Irrigando e mantendo nossas vidas...

Sonetos feito quase de ternuras,
Olhos abertos, mãos puras,
Palavras puras, puro coração...

E outros poemas, igualmente ingênuos,
Às vezes até demais, outras bem menos,
Letras escritas quase nunca em vão...