A volta
Depois dos dias de samba e de doideira,
Nessa manhã de sol de quinta feira
A poesia voltou, timida e breve,
Num verso quase de eter, quase nada,
Pra contrastar com o ziruguidum da batucada
E com o batuque do coração de quem a escreve.
A volta silenciosa da palavra
Que longe de toda folia descansava
E longe de toda gente adormecia
É pois assim, silenciosa e etérea,
E imprevisível, como a bactéria,
A volta definitiva da poesia...
3 comentários:
Se eu disser que não (o)correu uma "lagri-minha" aqui, minto.
Este blog não é "quase poesia"... é "mais que poesia"...sÉ inalcansável!EScapa de nós. A Gente corre atrás, mas não alcansa.
Poeta lindo você.
bjo. Fica com Ele. Ele é Lindo!!!
São só poemas escritos sem critérios
Sem regras que não sejam o coração...
São como insights diários esses versos...
São quase poesias... Poesias não...
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