Não possuímos nada que dizemos que temos,
Porque na verdade não temos, apenas usamos,
Até um dia, quando devolvemos
O que não era nosso, o que emprestamos...
Difícil, mas lá no fundo percebemos,
Ou fácil, mas geralmente complicamos,
Trazemos nada, um dia, de onde viemos,
E na despedida, outro dia, nada levamos,
E tudo que cerca esse pedaço de tempo que vivemos,
Diferentemente do modo como aprendemos,
Não nos pertence... Essa é a tralha que arrastamos,
A vida melhora, então, quando aprendemos
Que podemos ser bem mais, tendo bem menos,
E assim, mais leves, mudamos nossos planos...
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