Me empresta uma palavra que eu te devolvo um poema.
Me empresta um verso que eu te desenho uma rima.
Me empresta uma rima áspera, não tem problema,
A poesia apara, a poesia lima,
Me empresta. Qualquer palavra. Eu crio o tema.
Se não ficar bom, jogo outro tema por cima.
E tudo de improviso. Sem técnica. Sem esquema.
Me empresta uma palavra. Eu crio o clima.
E sabe? Eu não conheço rima pobre.
Pra mim qualquer rima, por ser rima, é nobre.
Pobre é ler só a rima e se esquecer da poesia.
Me empresta uma palavra. Mas não demora.
É que a poesia quer brincar agora.
Quer só uma palavra. O que faltar ela cria.
Me empresta um verso que eu te desenho uma rima.
Me empresta uma rima áspera, não tem problema,
A poesia apara, a poesia lima,
Me empresta. Qualquer palavra. Eu crio o tema.
Se não ficar bom, jogo outro tema por cima.
E tudo de improviso. Sem técnica. Sem esquema.
Me empresta uma palavra. Eu crio o clima.
E sabe? Eu não conheço rima pobre.
Pra mim qualquer rima, por ser rima, é nobre.
Pobre é ler só a rima e se esquecer da poesia.
Me empresta uma palavra. Mas não demora.
É que a poesia quer brincar agora.
Quer só uma palavra. O que faltar ela cria.
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