12.9.13

Quem?

De perto, ninguém é normal o bastante,
Ninguém é incorrupto o suficiente,
Nem tão consciente, nem tão perseverante,
E felizmente, nem de todo inconsequente.

De perto ninguém é assim, tão elegante,
E nem tão brega, igualmente,
Nem tão osso duro, nem tão inconstante,
Nem tem clareza de tudo, absolutamente,

De perto, duvidas mescladas com certezas,
Fragilidades com delicadezas,
São fontes de infinitas possibilidades...

De perto nada é exatamente o que parece...
A alma humana... Quem é que conhece?
Quem é que sabe todas as verdades?

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