17.9.13

Extase

Como é que às vezes não se comover,
Como é que às vezes não se emocionar,
Como é que às vezes não se conter,
Como é que às vezes não desabar,

E não parar, nessas vezes, pra escrever,
E não parar, nessas vezes, pra contar
O que se sentiu... Como é que pode ser?
O que se pensou... Como deixar passar?

E a poesia, fiel companheira,
Que acompanha minha vida a vida inteira,
Fazendo questão de estar sempre do meu lado,

Escreve, conta, se emociona, rima,
Descarregando emissões de adrenalina,
Fazendo o coração extasiado...

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