29.9.12

O tempo

Já não me resta tanto tempo pela frente,
Por isso, devo evitar, daqui pra diante,
Fazer besteiras, como fazia antigamente,
Contar vantagens, como se fosse um gigante,

Já não me resta tanto tempo, e, certamente,
O tempo esgota-se numa velocidade impressionante,
Devo tentar acertar mais que errar, pacientemente,
Tornando a vida assim mais interessante...
 
O tempo vai se esgotando, e eu, percebendo,
Devo errar menos, acertar mais, porque entendo
Que o tempo das irresponsabilidades já passou...
 
Quem sabe agindo assim vou aprendendo
A recuperar o tempo que andei perdendo
E a honrar o tempo que a vida me emprestou...

Um comentário:

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Muito bom! Muito bem!
Se todos pensassem assim...
Os lindos poemas nem precisariam de rimas.