Eu sou pior que meus versos. Admito.
Invejo deles a cor, o tom, o palavreado.
Tudo neles parece mais bonito,
Tudo mais límpido, mais vivo e bem cuidado.
Às vezes acho isso tão esquisito
E não entendo o que foi que deu errado:
O método? A auto-estima? O treino? O rito?
A execução daquilo que foi planejado?
O fato é que o poema, ainda que frágil,
É como se pertencesse a um outro estágio,
É como se possuísse outra autoria...
Eu quase me perco, muita vez, a olha-los...
Como eu tão turvo? Como eles tão claros?
Por que é que falta em mim tanta poesia?
Invejo deles a cor, o tom, o palavreado.
Tudo neles parece mais bonito,
Tudo mais límpido, mais vivo e bem cuidado.
Às vezes acho isso tão esquisito
E não entendo o que foi que deu errado:
O método? A auto-estima? O treino? O rito?
A execução daquilo que foi planejado?
O fato é que o poema, ainda que frágil,
É como se pertencesse a um outro estágio,
É como se possuísse outra autoria...
Eu quase me perco, muita vez, a olha-los...
Como eu tão turvo? Como eles tão claros?
Por que é que falta em mim tanta poesia?
2 comentários:
Que beleza e, ao mesmo tempo, quanta modéstia!!!
Só tenho a dizer agora
Diante de dor tão aflita
Que seu momento de prosa
É sua poesia bonita
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