Versos traçados em eletrocardiografia,
Sonetos feitos de venopunção,
Rimas fingindo-se antibioticoterapia,
Quadrinhas sustentando a intubação...
Redondilhas contornando a arritimia,
Sextetos comandando a oxigenação...
Rimas ricas para a hipocalcemia,
Metáforas estimulando o coração...
O poeta, entre potássios e glicoses,
Vai declamando seu verso a várias vozes
E não esmorece, absolutamente...
Traduz em poesia tudo em torno
E faz da própria vida um grande forno
Que prepara poesia eternamente...
7 comentários:
Ótimo, de um grande poeta para um outro grande poeta.
Lindíssima, embora não conheça todos o jargão de médico.
Que Deus abençoe o nosso querido poeta Antônio Roberto.
Que lindo, Luisinho!
Uma bela homenagem e força poética!
Beijos,
Rose.
Que lindo, Luisinho!
Uma bela homenagem e força poética!
Beijos,
Rose.
Obrigada pela homenagem ao meu pai. Lindo poema! Continuem mandando bastante energia neste momento. É o que ele e nós, filhos, precisamos.
Parabéns pelos versos, esperamos que o sangue do poeta mantenha o ritmo das palavras.
Abraços
Raquel
O soneto,aliás, uma das expressões poéticas preferidas de Antonio Roberto,ficou como ele, emocionante e sensível.Realmente, a vida e a poesia valem a pena. É também emocionane ver a preocupação e a ternura das pessoas com o poeta.
Abraços
Luciana Fernandes
Sensibilidade gera sensibilidade.
Embarco nos seus versos e na corrente da torcida por Antõnio Roberto.
Walnize Carvalho
Postar um comentário