23.4.08

A hora da poesia
(para Margot)

A hora da poesia não tem hora,
É ao meio dia, é em plena madrugada,
É daqui a pouco, é amanhã, é agora,
É logo depois da próxima alvorada,

E por não ter hora, às vezes demora
Dias e dias, outras vezes nada...
Às vezes é quando todos vão embora,
Outras vezes é bem no meio da balada...

A hora da poesia é um parto e tanto,
É natural e ao som de um acalanto
Que embala a mãe amamentando a cria...

E não tem hora, definitivamente,
A poesia que alimenta a gente...
É toda hora a hora da poesia...

Um comentário:

Ana Bella Carolina disse...

Toda hora.. às vezes sou pega de surpresa no íntimo de meu banho.. rrs
Adorei! =)
Beijos