17.4.08

A falta

Ao meu pai Clóvis Tavares em lembrança de seus 24 anos de partida. 13 de abril 1984-13 de abril 2008


 


 

A boa palavra nunca mais escrita,

A frase boa nunca mais falada,

A boa conversa não mais repetida,

E, como a conversa, o olhar, a risada...

 
 

A personalidade do homem espírita

E uma vida inteira dedicada,

E a voz intensa, doce e às vezes aflita

Para a poesia belissimamente recitada...

 
 

O zelo, a perseverança, a inteligência,

A História, a poesia, o Cristianismo, a ciência

E uma presença desconcertante...

 
 

Ah, quanta falta, pai, do teu carinho...

E esse silencio que é escrever sozinho...

E essa saudade quase dissecante...

Um comentário:

Irmão Sol, Irmã Lua disse...

Luís,
Lindo poema!
Quanta saudade nos corações filiais, a falta da palavra certa nos momentos certos, a direção correta no caminho do Cristo para todos que buscavam em suas palavras a orientação para suas vidas.
Deus o abençoe, Luís!
Com carinho,
Benjamin.