Quando o coração acredita que vai morrer de saudade,
Aparece a poesia em seu caminho:
Se aquieta coração, dessa sua intensidade,
Se aquieta, e vai vivendo a cada dia um tiquinho,
E a poesia, com empatia e com serenidade,
Vai envolvendo o coração com seu carinho,
E já aquietado, o coração, já mais sereno,
Não pensa mais em partir porque saudade,
Ao invés disso,
Revive as felicidades que recebeu no seu ninho,
As memórias de ir se tornando um pássaro de verdade,
O coração relembrando o seu caminho...
Então,
Todas as vezes em que coração acredita que vai morrer de saudade,
A poesia, como sua guardiã na eternidade,
Entra em ação, generosa e de mansinho:
Se aquieta coração de poeta, se aquieta,
E acolhe o coração, silenciosa e discreta,
A poesia como um passarinho,
Tem sido assim a vida inteira em minha vida,
Desde que eu era pequenininho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário