23.3.25

HOLEP

Oh próstata, tu que és tão forte,
Que comprimes a uretra, que atrapalha a urina,
Foi necessário que eu articulasse a tua própria morte
Para evitar dessa forma a minha ruína,

O laser so precisou de um suave corte
Usando sua luz com muita disciplina,
Oh próstata, desta vez tive mais sorte:
Não fazes mais parte da minha rotina...

Oh próstata, tu que me ameaçavas tanto,
Agora já não não me causas mais espanto:
Eu estou livre das tuas trapalhadas,

Dias sem febre, dias sem infecção,
Sem uroculturas e sem mais internação,
E com novas histórias para serem contadas...

Que assim seja


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