12.3.22

Meu violão

Às vezes meu violão, sem perceber, 
É como uma espécie de anestesia, 
Capaz de fazer minha dor parar de doer
Sob o efeito de música e de poesia, 

E basta um dedilhado pra fazer
Minha solidão descobrir-se mais vazia, 
Suas cordas fazem meu coração bater,
Minha vida é mais feliz com melodia,

Às vezes meu violão, sem eu notar,
Não me deixa desistir nem reclamar, 
E nem me deixa eu me sentir sozinho, 

Às vezes meu violão, meu companheiro, 
Me faz viajar cantando o mundo inteiro 
Num acorde dissonante bem baixinho...

Um comentário:

Fatyma Silva disse...

Lindo soneto!
Diz o ditado:
"Quem Canta seus males espanta"
O violão é um grande companheiro.

Tenha um feliz domingo de paz.

Um abraço