Parece uma melodia buarquiana,
Uma letra de Vinicius, de Gullar,
Jobim passeando por Copacabana,
É quase como o Baden a dedilhar,
É bom, como um poema de Quintana,
Alegre omo uma cantata de Bach,
É leve como é leve a voz da Nana,
É livre, como um pássaro a voar,
E desafiador, como uma esfinge,
Que lança, atiça, acende, mas não finge,
É como um rio que mais parece um mar,
É como um veredito, é como um grito,
É como o silêncio diante de um mito,
Ouvir Ana Cláudia falar...
Um comentário:
Que poesia linda, lindas referências musicais. Parabéns.
Arthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
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