Clarissa, por onde andam seus poemas?
Adoeceram
Clarissa, a poesia não adoece,
Às vezes, sim, ela se afasta um pouco pra crescer,
E é nesse tempo silencioso que ela cresce,
E volta, toda querendo se escrever,
A gente acha que ela desaparece
Todas as vezes que ela dá de se esconder,
Mas a poesia, Clarissa, é como a prece:
Não precisa usar palavras para ser...
Então espera, porque a poesia,
Mesmo quando vai bem longe, nos espia,
E acompanha bem de perto o nosso coração,
Até que quando gente menos espera, chega um dia
Que ela se escreve, leve de alegria,
Como quem faz a revolução...
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