25.3.18

Somos todos iguais

Somos todos iguais, braços dados ou não,
Somos filhos da mesma frágil consistência,
Da mesma fome, do mesmo coração,
Da mesma sede de sobrevivência,

Braços dados ou não, pisamos o mesmo chão,
Vivemos sob a mesma dependência da ciência,
Somos todos iguais, sem exceção...
Iguais. Não há nenhuma diferença.

É sem sentido nenhum qualquer divisão,
Somos todos iguais, como cantou a canção,
Somos os filhos da mesma essência,

Viemos da mesma forma de concepção
E a morte vai nos reduzir à mesma condição...
O que nos divide é nossa demência.

3 comentários:

_ Gil António _ disse...

Passando a fim de conferir uma excelente publicação.
Poema de uma sedução magistral
.
*Mulher; Flores e Borboletas, em sintonia poética (Poetizando) *
.
Votos de um dia feliz.

Dan André disse...

Somos todos iguais grande poeta. Sua poesia é de incrível humildade e verdade e já estou a te seguir. Abraços,

Dan
https://gagopoetico.blogspot.com.br/

Anônimo disse...

Luís Alberto, parabéns. Como sempre sua fã .