Quem vive a vida sem se misturar,
E leva seus dias tentando se esconder,
E passa o tempo inteiro a se guardar,
E evita repetidamente se envolver,
E prefere, sempre que possível, se calar,
E costuma, como sua rotina, não dizer,
E se habitua, continuadamente, a não contar,
E faz questão de, sempre que pode, se conter,
E assim se isola, como um ermitão,
Com medo da própria desestabilização,
Com medo da própria vida sem valia,
Então não vive, passa pela vida
Como quem entra pela porta de saída,
E perde o que de melhor existe na poesia...
E leva seus dias tentando se esconder,
E passa o tempo inteiro a se guardar,
E evita repetidamente se envolver,
E prefere, sempre que possível, se calar,
E costuma, como sua rotina, não dizer,
E se habitua, continuadamente, a não contar,
E faz questão de, sempre que pode, se conter,
E assim se isola, como um ermitão,
Com medo da própria desestabilização,
Com medo da própria vida sem valia,
Então não vive, passa pela vida
Como quem entra pela porta de saída,
E perde o que de melhor existe na poesia...
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