1.4.11

Madrugada

Em plena madrugada, atendimento...
Parece que a doença nunca para...
A febre é plena, madrugada adentro,
Parece que a saude é coisa rara...

Em plena madrugada o batimento
Das aletas nasais, a dor, a escara,
Desesperança, descontentamento,
Esse padecimento que não sara...

Em plena dor respira a madrugada
Como se a morte espreitasse na calada
Da noite a sua vitima distraida...

Madrugada plena, dor escancarada,
Pedaço de vida sem sono, amedrontada,
Pedaço de asa quebrada da vida...

Um comentário:

The Carol Truman Show disse...

Adorei seu blog!Sempre achei que a vida não suportasse o peso da poesia.Mas seus escritos começam a me fazer pensar o contrário