3.10.10

Refugio
(À Escola Jesus Cristo em seu aniversario: 27/out/2010)

E quando tudo em volta é ameaça,
Hipocrisia, maledicencia,
Como uma tempestade que não passa,
Como uma cólica que ataca com insistencia,

E quando em volta a vida perde a graça:
Angustia, dor, falta de transparencia,
Miséria, mágoa, desespero, farsa,
Desatenção, descuido, negligencia,

E quando tudo em volta não ajuda,
Como uma febre absurda
Que desconhece o caminho de ceder,

A Escola é o meu refugio verdadeiro,
Repouso generoso e companheiro,
Colo materno a me proteger...

(A Escola é o meu refugio preferido,
Meu significado, meu sentido,
Meu bálsamo de não esmorecer...)

3 comentários:

Irmão Sol, Irmã Lua disse...

Caro irmão Luís,
Belos e ternos versos para a nossa amada Escola.
Senti-me, ao ler, como se o coração estivesse a falar e os olhos a lacrimejar.
Que possamos seguir a recomendação de Bilac:
“Ama esta casa! Pede a deus que a guarde,
Pede a Deus que a proteja eternamente!
Porque talvez, em lágrimas, mais tarde,
Te vejas, triste, d’esta casa ausente...”
Deus o abençoe, doutor poeta!
Um abraço fraterno e reconhecido do amigo pequenino,
Benjamin

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Quem tem Jesus, poetinha, tem Tudo!

Celso Vicente disse...

Papai, do Alto, deve estar sorrindo e dizendo:
- Meu bom filho, médico das crianças e poeta das almas, Deus o abençoe!