Parada cardiaca (II)
Parou o coração. E nem queria.
E se tentou se salvar, não conseguiu.
Parou vitimado por subita arritimia.
Como uma estátua de Trotsky, caiu.
Parou o coração naquele dia
Bem justo quando parecia estar a mil.
Massagem. Adrenalina intracardiaca.
E a vida que ali havia escapuliu.
Parou o coração, como constatado.
Já não é o mesmo o coração, parado.
Já não é o mesmo que era o que batia.
Parou o coração contra a própria vontade.
Parou vitimado de subita gravidade.
Parou quando ele nem percebia.
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