1.3.08

Parada cardiaca (II)

Parou o coração. E nem queria.
E se tentou se salvar, não conseguiu.
Parou vitimado por subita arritimia.
Como uma estátua de Trotsky, caiu.

Parou o coração naquele dia
Bem justo quando parecia estar a mil.
Massagem. Adrenalina intracardiaca.
E a vida que ali havia escapuliu.

Parou o coração, como constatado.
Já não é o mesmo o coração, parado.
Já não é o mesmo que era o que batia.

Parou o coração contra a própria vontade.
Parou vitimado de subita gravidade.
Parou quando ele nem percebia.

Nenhum comentário: