Somos todos iguais. Braços dados ou não.
Somos filhos da mesma frágil consistência.
Da mesma fome. Do mesmo coração.
Da mesma sede de sobrevivência.
Braços dados ou não pisamos o mesmo chão
Vivemos sob a mesma dependência da ciência
Somos todos iguais. Sem exceção.
Iguais. Não há nenhuma diferença.
É sem sentido nenhum a divisão.
Somos todos iguais, como cantou a canção,
Somos os filhos da mesma essência,
Viemos da mesma forma de concepção
E a morte vai nos reduzir à mesma condição...
O que nos divide é nossa demência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário