Eu gosto de brincar de faz de conta
Que eu sei usar as palavras como deveria,
Criar frases que a gente inventa e monta
Como um quebra cabeça que se chama poesia...
Eu gosto de brincar. A vida apronta
E a gente usa a palavra como carta de alforria.
A dívida é nossa, mas o verso paga a conta,
E a liberdade... ainda que tardia...
Eu gosto de brincar. Nunca conheço
Como vai terminar cada começo,
E acabo sempre me surpreendendo
Porque a palavra que eu não imaginava
Vai completando o poema que brincava
Com meu coração enquanto eu ia escrevendo
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