Meu violão, toda vez quando o silêncio
Vem apertar o meu coração,
Torna-se minha minha voz,
Diz tudo que eu quero,
Para isso basta eu dedilhar uma canção,
E toda raiva, todo medo, toda alegria,
Vai escorrendo através da minha mão,
Que toca as suas cordas,
Que então vibram
Numa frequência sem tradução,
E o som que o bojo do violão ecoa,
É a minha voz em outra dimensão,
Quem olha, pensa que eu estou tocando Chico,
Quem olha, pensa que eu estou tocando João,
Mas meu violão, toda vez quando o silêncio
Vem apertar o meu coração,
Me empresta acordes,
E abraça meu silêncio,
Fala por mim o meu violão...
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