Minha distração é ler e rabiscar poesia,
É assim que meu coração sai do lugar,
Já nas primeiras rimas ele se distancia,
Já nas primeiras rimas começa a me levar,
E eu vou bem em sua companhia,
O tempo me ensinou a aceitar,
A poesia diz, o coração confia,
Confia e vai, sem pestanejar,
E tem sido assim desde nem sei que dia,
A palavra como carta de alforria
Quando nada em volta quer colaborar,
A minha distração hoje é meu guia,
Que nem a solidão me silencia,
E que depois que eu me for não vai calar...
2 comentários:
Mas que grande e bela "distração"!
Linda a poesia, meu amigo querido!
Antonio Martins
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