Há 39 anos, na data de hoje, meu pai partia desta morada para outras esferas
Com o coração cheio de incertezas e inseguranças demorei a entender os limites da vida
Dedico hoje no aniversário de sua partida esse poema
Treze de abril. A hora mais temida.
A despedida. O tempo da saudade.
Evapora-se a respiração, sopro da vida,
Ilumina-se a nova condição para a eternidade.
Treze de abril. A vida interrompida,
Como se ainda faltasse mais do que a metade.
_” Que juiz interfere assim numa partida”?
_” Por que se vão tão cedo os homens de boa vontade”?
E, no entanto, a Lei de Deus, absoluta,
Silenciosamente, em sua escuta,
Foi acalmando meu coração,
Que compreendeu, chamada impermanência,
Essa lei inquebrantável da ciência,
E desde aquele dia, nunca mais inquietação...
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