A emergência e o corredor lotado,
O município inteiro resolveu se resfriar,
E vir ao mesmo tempo, e assustado,
Tentando se consultar,
E aí é criança pra todo lado,
E criança que não para de chegar,
E criança que já tinha melhorado
E volta porque começou a vomitar,
A emergência e o corredor abarrotado
De criança no colo de mãe de olhar cansado,
E você olha isso tudo e não pode se cansar,
A emergência e o corredor sobrecarregado,
A emergência e esse sonetinho assustado
Que vai lá fora tomar um ar..
4 comentários:
Ola amigo poeta, boa noite !
Gostei do soneto. Assim é a realidade dos hospitais públicos, e da vida dos profissionais de saúde.
Deixo meu abraço, e a certeza de dias melhores,
Dan
https://gagopoetico.blogspot.com/2022/05/a-mesma-alma.html
Mesmo com a tensão do, há um instante para a poesia. Antonio Martins.
Retrato falado. Gostei
Um relato poético de um cotidiano sofrido. Muito bom! Também ouso fazer umas poesias. Estou te seguindo, abraços ;)
https://botecodasletras2.blogspot.com/
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