21.7.15

Confissão

Eu penso as coisas com a minha cor,
você pensa as coisas com a cor que você quiser,
Não é preciso ter um vencedor:
bem me quer, mal me quer, bem me quer, mal me quer...

Eu dou a cada coisa que eu penso um valor,
Cada um, pra cada coisa, dá o valor que quer,
Não estou comprando nada, nem sou vendedor,
E ninguém precisa concordar com o que eu disser.

Não levo bandeiras, não quero seguidores,
Não fico toda hora mudando minhas cores,
Nem fico tentando convencer ninguém...

Eu penso as coisas do modo que aprendi.
Como um Neruda, confesso que vivi,
E errando muito, mas tentando bem...

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