17.7.15

A maldade alheia

"Não dê ouvidos à maldade alheia"
Que fala de coisas e não procura saber.
Dizer do que não se conhece é coisa feia.
Não de ouvidos, dê desprezo pra não sofrer.

Não de ouvidos à maldade que semeia
A boca maldosa. Não deixe ela viver.
A maldade ignorada é como um castelo na areia:
Impressiona, mas sempre vai ceder.

Não de ouvidos à maldade fingida
Que se aproxima da sua vida
Somente para roubar sua alegria...

E porque a maldade alheia não sossega,
Não dê ouvidos, e ela não pega,
A maldade, quando não se ouve, se esvazia...

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