8.11.02

Segunda Feira
Manhã de segunda feira, 28 de outubro de 2002...

Era manhã de segunda feira.
A expressão da face brasileira
Era a expressão natural de quem sorria
Como se fosse a manhã de um novo dia...
Como se fosse o começo de um futuro,
O fim de um tempo ruim, de um tempo escuro,
A redenção que de tanto anunciada
Era chegada.
Era manhã de segunda.
A treva parecia moribunda.
A dor se desmanchava em agonia.
O desespero se diluia.
O medo, tantas vezes decantado,
Padecia, indefeso e assustado
E sem saída...
Segunda feira cheia de vida.
Parto sem dor da Nação revigorada.
Conto de Fada
De um povo proletário:
Um Presidente operário
Redescobrindo a Nação...
A esperança vencendo a escuridão...
Era a manhã de segunda que trazia
A Anunciação. A luz da Estrela-guia.
Era a manhã de segunda feira
Lavando enfim a alma brasileira...
...

E eu devo ter percebido nesse dia
A cor vermelha da flor que parecia
A Pátria apaixonada. A mãe gentil.
Era segunda feira em meu Brasil...

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