Por onde andastes, menino vaqueirinho,
Até entrares na jaula do leão?
Por onde caminhastes, sempre tão sozinho,
Quase ninguém te trazendo pela mão?
Por que precisou ser tão duro teu caminho,
Tão cheio de dores, tão farto de não?
Será que foi por isso, vaqueirinho,
Que tu tomastes essa derradeira decisão?
Não vistes o perigo ali pertinho,
Se aproximando devagarinho,
Não te percebestes mais uma vez sem proteção?
Subistes ao céu, meu menino, feito um passarinho,
Quem sabe a tentar abrigo em outro ninho...
Que Deus receba, então, teu coração.
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