29.10.25

Rio de Janeiro

Meu Rio de Janeiro metralhado,
Uma ferida que não para de sangrar,
Meu São Sebastião despedaçado
Por uma guerra estúpida no ar, 

Um pedaço do Rio de Janeiro assassinado,
Corpos jogados pra quem quiser olhar,
E um governador desgovernado,
Meu Rio de Janeiro sem respirar, 

Foi como se a matança generalizada 
Fosse fazer com que a coisa toda errada
Tomasse um outro rumo ou direção...

Meu Rio de Janeiro fuzilado,
Meu Rio de Janeiro ensanguentado,
Olhai por nós, meu São Sebastião.

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