Às vezes meu violão, sem perceber,
É como uma espécie de anestesia,
Capaz de fazer minha dor parar de doer
Sob o efeito de música e de poesia,
E basta um dedilhado pra fazer
Minha solidão descobrir-se mais vazia,
Suas cordas fazem meu coração bater,
Minha vida é mais feliz com melodia,
Às vezes meu violão, sem eu notar,
Não me deixa desistir nem reclamar,
E nem me deixa eu me sentir sozinho,
Às vezes meu violão, meu companheiro,
Me faz viajar cantando o mundo inteiro
Num acorde dissonante bem baixinho...
Um comentário:
Lindo soneto!
Diz o ditado:
"Quem Canta seus males espanta"
O violão é um grande companheiro.
Tenha um feliz domingo de paz.
Um abraço
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