Eu trago dentro do meu peito, aprisionado,
Um coração que nunca se compreendeu,
As vezes que tem tentado, tem errado,
Quase nunca acerta o lado que escolheu,
Aqui dentro do meu peito, escravizado,
Um coração que nunca se convenceu,
Nasceu com o tempo de validade carimbado
Numa nota fiscal do céu que se perdeu...
Depois de dois bilhões de sistoles, cansado
De interpretar mal e de ser mal interpretado,
Já não pretende convencer ninguém,
Segue sozinho, não busca companhia,
Passageiro lunático de um trem da alegria
Desvendando o significado desse trem.
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