12.12.02

Canalha
A uma amiga que me ofendeu sem me dizer o motivo, provavelmente vitima do mal da mentira, esse poema...

Não deverias me chamar _Canalha!!!!
Sem que eu pudesse me defender...
Fizeste da palavra a tua navalha,
Arma que mata sem conhecer...

_Canalha!!!! Sem me dar nenhum motivo...
Nenhuma forma de explicação...
Como se fosse um gesto obsessivo...
Como se fosses a dona da razão...

_Canalha!!!! Foi assim que me chamaste...
Como se eu fosse um troco, um trapo, um traste...
Foi essa a tua atitude inconsequente...

Toma cuidado. A letra descuidada
Com que tu ofendes é a mesma que te enquadra
E te condena, invariávelmente...

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