A lenta caminhada
Depois de escutar as canções de Todo Caetano...
"Às vezes é solitário viver"...
Às vezes é impossivel voltar...
Às vezes, imprevisível saber...
Às vezes, maravilhoso sonhar...
Às vezes é necessário crescer...
Às vezes muito dificil falar...
Às vezes imprescindivel escrever...
Às vezes desnecessário rimar...
Às vezes é complicado morrer...
Às vezes mais triste é continuar...
Às vezes é muito para aprender...
Às vezes nadica para ensinar...
Ás vezes só tempo prá perceber...
Às vezes segundos para acabar...
Às vezes há tanto prá se fazer...
Às vezes é tão cruel acordar...
Às vezes é solidário poder
Dividir, dar, distribuir, entregar...
Às vezes é solitário fazer...
Às vezes é necessário chorar...
30.12.02
27.12.02
24.12.02
Sobre o "escrever bonitinho"...
Resposta à um comentário recebido sobre meu modo de escrever...
Estive por aqui e voce escreve muito bonitinho.
Foram as sua palavras...
As primeiras que li...
Escrever bonitinho...
Imaginei:
O que seria escrever bonitinho?...
Eu só conseguiria entender como escrever bonitinho
Escrever com a alma...
Transcrever o pensamento e o pulso do coração...
Qualquer tentativa que eu fizesse de escrever a forma
E a rima
E o ritimo
Que não passasse por escrever dessa forma
Não seria escrever bonitinho.
Por isso aceitei suas palavras
E pus uma medalha no peito com orgulho:
Eu escrevo bonitinho.
Minha letra é bonitinha,
E a minha rima
Porque é do coração que elas nascem
E é lá no coração que elas crescem...
O mesmo lugar aonde nasce e cresce o amor...
Qualquer palavra minha que não venha dai,
Qualquer idéia,
Qualquer rima
Não será esse escrever bonitinho
Porque será feito a ave empalhada
De voo ralo,
Ou feito o rio de escoar confuso e lento
Insuficiente para o pensamento...
Que bom voce ter percebido
Como é bonitinho meu escrever...
Somente desse modo tentarei meu texto
Porque somente deste modo
Eu o compreenderia
Bonitinho...
Obrigado por sua visita
E seu carinho...
Resposta à um comentário recebido sobre meu modo de escrever...
Estive por aqui e voce escreve muito bonitinho.
Foram as sua palavras...
As primeiras que li...
Escrever bonitinho...
Imaginei:
O que seria escrever bonitinho?...
Eu só conseguiria entender como escrever bonitinho
Escrever com a alma...
Transcrever o pensamento e o pulso do coração...
Qualquer tentativa que eu fizesse de escrever a forma
E a rima
E o ritimo
Que não passasse por escrever dessa forma
Não seria escrever bonitinho.
Por isso aceitei suas palavras
E pus uma medalha no peito com orgulho:
Eu escrevo bonitinho.
Minha letra é bonitinha,
E a minha rima
Porque é do coração que elas nascem
E é lá no coração que elas crescem...
O mesmo lugar aonde nasce e cresce o amor...
Qualquer palavra minha que não venha dai,
Qualquer idéia,
Qualquer rima
Não será esse escrever bonitinho
Porque será feito a ave empalhada
De voo ralo,
Ou feito o rio de escoar confuso e lento
Insuficiente para o pensamento...
Que bom voce ter percebido
Como é bonitinho meu escrever...
Somente desse modo tentarei meu texto
Porque somente deste modo
Eu o compreenderia
Bonitinho...
Obrigado por sua visita
E seu carinho...
A Tua Nobreza
Poeminha em 3 partes para Paola Faria
I
Reserva um canto prá guardá-la, inteira:
O coração, o sonho, a poesia...
Protege-a da maldade traiçoeira...
Afaste-a sempre da má companhia...
Jamais troque-a por nada, em qualquer tempo...
Jamais a exiba com ar de superior...
Não deixe que pereça à chuva e ao vento
E nem que se desbote e perca a cor...
Como se fosse pedra preciosa,
Como se fosse a Fonte milagrosa,
Como se fosse a luz sobre a incerteza,
Trate de conservá-la com cuidado...
Trate de resguardá-la do pecado...
Trate de protege-la da maldade...
Porque se buscas a Felicidade
O teu caminho é a tua dignidade
E a tua dignidade é a tua nobreza...
Poeminha em 3 partes para Paola Faria
I
Reserva um canto prá guardá-la, inteira:
O coração, o sonho, a poesia...
Protege-a da maldade traiçoeira...
Afaste-a sempre da má companhia...
Jamais troque-a por nada, em qualquer tempo...
Jamais a exiba com ar de superior...
Não deixe que pereça à chuva e ao vento
E nem que se desbote e perca a cor...
Como se fosse pedra preciosa,
Como se fosse a Fonte milagrosa,
Como se fosse a luz sobre a incerteza,
Trate de conservá-la com cuidado...
Trate de resguardá-la do pecado...
Trate de protege-la da maldade...
Porque se buscas a Felicidade
O teu caminho é a tua dignidade
E a tua dignidade é a tua nobreza...
16.12.02
Estava escrito no cartão...
À minha prima Bárbara Abud.
O importante é sonhar,
Não interessa em que altura
Estava escrito no cartão.
E eu completei assim:
O importante é que tu permaneças
Essa mistura
De ternura
E inquietude...
O importante é que não te percas
Da tua grande virtude:
A tua dignidade.
O importante
É que a tua verdade
E a tua razão
Nunca sufoquem Deus
No teu maravilhoso coração.
Seu primo,
Luis.
À minha prima Bárbara Abud.
O importante é sonhar,
Não interessa em que altura
Estava escrito no cartão.
E eu completei assim:
O importante é que tu permaneças
Essa mistura
De ternura
E inquietude...
O importante é que não te percas
Da tua grande virtude:
A tua dignidade.
O importante
É que a tua verdade
E a tua razão
Nunca sufoquem Deus
No teu maravilhoso coração.
Seu primo,
Luis.
A Febre
Madrugada. Febre alta. Era a agonia.
Quarenta graus de morte e de calor.
A febre sufocava. A dor doía...
Cansaço. Desconforto. Mal. Torpor.
Febre alta. Agonia. Madrugada.
O corpo parecia se entregar.
A voz gritava, desesperada.
Tudo que a voz sabia era gritar.
Febre alta. Quarenta. Desespero.
Um desacerto. Um dano. Um exagero.
A dor agonizando a madrugada.
Às vezes também é assim a vida:
Tem dias que arde em febre descabida
Como quem traz a alma sufocada.
A febre ardendo. A alma torporosa.
Cansaço. Desconforto. Mal-estar.
Uma agonia insana e escandalosa.
A alma parecendo sufocar
Como se fosse eterna a madrugada,
Como se fosse imensa essa agonia,
Como se fosse um sol que incendiava,
Como se a noite devorasse o dia...
A alma padecendo em desconforto
Como quem se desgarra e perde o porto...
Como quem é só descontentamento...
Algum lugar há de existir, no entanto,
Que ponha fim à dor e ao desencanto
E que amenize a cor do sofrimento...
Madrugada. Febre alta. Era a agonia.
Quarenta graus de morte e de calor.
A febre sufocava. A dor doía...
Cansaço. Desconforto. Mal. Torpor.
Febre alta. Agonia. Madrugada.
O corpo parecia se entregar.
A voz gritava, desesperada.
Tudo que a voz sabia era gritar.
Febre alta. Quarenta. Desespero.
Um desacerto. Um dano. Um exagero.
A dor agonizando a madrugada.
Às vezes também é assim a vida:
Tem dias que arde em febre descabida
Como quem traz a alma sufocada.
A febre ardendo. A alma torporosa.
Cansaço. Desconforto. Mal-estar.
Uma agonia insana e escandalosa.
A alma parecendo sufocar
Como se fosse eterna a madrugada,
Como se fosse imensa essa agonia,
Como se fosse um sol que incendiava,
Como se a noite devorasse o dia...
A alma padecendo em desconforto
Como quem se desgarra e perde o porto...
Como quem é só descontentamento...
Algum lugar há de existir, no entanto,
Que ponha fim à dor e ao desencanto
E que amenize a cor do sofrimento...
12.12.02
Canalha
A uma amiga que me ofendeu sem me dizer o motivo, provavelmente vitima do mal da mentira, esse poema...
Não deverias me chamar _Canalha!!!!
Sem que eu pudesse me defender...
Fizeste da palavra a tua navalha,
Arma que mata sem conhecer...
_Canalha!!!! Sem me dar nenhum motivo...
Nenhuma forma de explicação...
Como se fosse um gesto obsessivo...
Como se fosses a dona da razão...
_Canalha!!!! Foi assim que me chamaste...
Como se eu fosse um troco, um trapo, um traste...
Foi essa a tua atitude inconsequente...
Toma cuidado. A letra descuidada
Com que tu ofendes é a mesma que te enquadra
E te condena, invariávelmente...
A uma amiga que me ofendeu sem me dizer o motivo, provavelmente vitima do mal da mentira, esse poema...
Não deverias me chamar _Canalha!!!!
Sem que eu pudesse me defender...
Fizeste da palavra a tua navalha,
Arma que mata sem conhecer...
_Canalha!!!! Sem me dar nenhum motivo...
Nenhuma forma de explicação...
Como se fosse um gesto obsessivo...
Como se fosses a dona da razão...
_Canalha!!!! Foi assim que me chamaste...
Como se eu fosse um troco, um trapo, um traste...
Foi essa a tua atitude inconsequente...
Toma cuidado. A letra descuidada
Com que tu ofendes é a mesma que te enquadra
E te condena, invariávelmente...
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