Mais do que o arroz com feijão, sem perceber,
E, me alimentando, me reinventa,
E me reinventando, me faz sobreviver,
A poesia, a que às vezes me sustenta,
Quando tudo em volta parece ceder,
Ela não cede, não me solta, e me aguenta,
E a sua força me faz permanecer,
Porque a poesia não são só rimas entrelaçadas,
São muito mais que palavras combinadas,
A poesia para mim é como uma embarcação
Que me salva no instante exato do naufrágio,
E que cuida de mim e do meu pensamento frágil,
E toma conta do meu coração.
E me reinventando, me faz sobreviver,
A poesia, a que às vezes me sustenta,
Quando tudo em volta parece ceder,
Ela não cede, não me solta, e me aguenta,
E a sua força me faz permanecer,
Porque a poesia não são só rimas entrelaçadas,
São muito mais que palavras combinadas,
A poesia para mim é como uma embarcação
Que me salva no instante exato do naufrágio,
E que cuida de mim e do meu pensamento frágil,
E toma conta do meu coração.