Para Danielle Manhães
Ruge, estoira, vence, quebra, estrondeia, sacode,
E ainda assim permanece delicada,
Como uma bomba que espalha perfume quando explode,
Como se a delicadeza fosse sua marca registrada,
Como se o mal fosse alguma coisa que não pode,
Como se a alma já estivesse desde sempre preparada,
Como uma fera que ruge, estoira e quebra, mas nao morde,
Como um estrondo que não incomoda a madrugada...
Assim é gente que nasceu pra ser poesia,
Mesmo nos dias de aparência fria,
Mesmo nas horas cinzas, sem encantamento,
Encanta, porque não sabe ser de outra maneira,
A não ser poesia encantadora inteira,
De tanto encanto que carrega dentro...
Ruge, estoira, vence, quebra, estrondeia, sacode,
E ainda assim permanece delicada,
Como uma bomba que espalha perfume quando explode,
Como se a delicadeza fosse sua marca registrada,
Como se o mal fosse alguma coisa que não pode,
Como se a alma já estivesse desde sempre preparada,
Como uma fera que ruge, estoira e quebra, mas nao morde,
Como um estrondo que não incomoda a madrugada...
Assim é gente que nasceu pra ser poesia,
Mesmo nos dias de aparência fria,
Mesmo nas horas cinzas, sem encantamento,
Encanta, porque não sabe ser de outra maneira,
A não ser poesia encantadora inteira,
De tanto encanto que carrega dentro...