A corredeira
Dize-me com que versos tu caminhas
E eu te direi o poeta que tu és...
A forma como tu rimas tuas linhas,
Os versos com que tu desenhas teus papéis...
Como tu tratas as coisas comezinhas,
De que maneira tu contas de um a dez,
Com que argumentos tu agradas as Rainhas,
Com que argumentos tu agradas as ralés...
Dize-me com que versos poemeias,
Espalhando poemas a mancheias
Como quem trama a revolução
E eu te direi o poeta em que te tornas
Cada vez que em palavras tu transformas
A corredeira de teu coração...
20.10.09
18.10.09
18 de outubro
(Dia do Médico)
Gastrenterite aguda, pneumonia,
Abcesso, febre, vomitos, convulsão...
Palavras doentes por companhia,
Palavras pálidas por intima opção...
E desde o inicio quem arriscaria
De cada uma delas a significação?
Ptose, penfigo, hidrocefalia,
Apnéia, linfoma, decorticação...
Palavras doloridas e diárias,
Muitas vezes cruéis, como a urticária,
Outras tantas, gentis, como a amamentação...
Palavras que desenham seu caminho...
Quem dera escritas com o branco de seu linho...
Quem dera guardassem todas solução...
(Dia do Médico)
Gastrenterite aguda, pneumonia,
Abcesso, febre, vomitos, convulsão...
Palavras doentes por companhia,
Palavras pálidas por intima opção...
E desde o inicio quem arriscaria
De cada uma delas a significação?
Ptose, penfigo, hidrocefalia,
Apnéia, linfoma, decorticação...
Palavras doloridas e diárias,
Muitas vezes cruéis, como a urticária,
Outras tantas, gentis, como a amamentação...
Palavras que desenham seu caminho...
Quem dera escritas com o branco de seu linho...
Quem dera guardassem todas solução...
16.10.09
15.10.09
A companhia
Dize-me com quem andas
E eu te direi um versinhoo:
Quem anda muito se perde,
As vezes, devagarinho...
Dize-me então com quem andas
E eu te contarei baixinho
O que aprendi com um verso de Drummond:
Tinha uma pedra no meio do caminho...
Então? Com quem é que andas?
Com quem vais por estas bandas?
Com quem divides teus pés?
Dize-me, e então de presente,
Eu saberei imediatamente
Por com quem andas, quem és...
Dize-me com quem andas
E eu te direi um versinhoo:
Quem anda muito se perde,
As vezes, devagarinho...
Dize-me então com quem andas
E eu te contarei baixinho
O que aprendi com um verso de Drummond:
Tinha uma pedra no meio do caminho...
Então? Com quem é que andas?
Com quem vais por estas bandas?
Com quem divides teus pés?
Dize-me, e então de presente,
Eu saberei imediatamente
Por com quem andas, quem és...
A Cidade dos Anjos
(Para Roberta Profice)
Nunca chove na Cidade dos Anjos...
Na Cidade dos Anjos o vento nunca assusta...
Não há temporais, relampagos, trovoadas...
Nem raios além dos de um dia de sol...
Nunca chove lá como chove a chuva
Que alaga em poças
Nosso coração...
A Cidade dos Anjos traz suas praças
E calçadas
Trabalhadas com flores e borboletas
Além daqueles pequenos insetos multicoloridos
Da National Geograpihic
Cujo nome não sei dizer de cor...
Repleta de delicadezas,
A Cidade dos Anjos é um bordado
De sorrisos
Alinhavado
Com as malhas do coração gentil
De suas gentes...
Um dia,
Se eu tiver merecimento,
Quero pedir a Deus
Para visitar
A Cidade dos Anjos,
Onde moram os avós,
Os bisavós
E os velhinhos de nossa existencia...
Vou colher uma foto,
E depois de revelar
Colocarei ela num porta retratos
Ao lado da cabeceira da minha cama tosca
No meu quarto quase sem janelas
Onde venta lá fora
E chove as vezes,
E relampeja,
E trovoa...
E cada vez que eu olhar
Aquela foto colhida,
Eu me lembrarei
Do dia
Em que por bondade de Deus
Eu vi a Cidade dos Anjos
E por algum instante,
Entre Anjos,
Fui feliz...
(Para Roberta Profice)
Nunca chove na Cidade dos Anjos...
Na Cidade dos Anjos o vento nunca assusta...
Não há temporais, relampagos, trovoadas...
Nem raios além dos de um dia de sol...
Nunca chove lá como chove a chuva
Que alaga em poças
Nosso coração...
A Cidade dos Anjos traz suas praças
E calçadas
Trabalhadas com flores e borboletas
Além daqueles pequenos insetos multicoloridos
Da National Geograpihic
Cujo nome não sei dizer de cor...
Repleta de delicadezas,
A Cidade dos Anjos é um bordado
De sorrisos
Alinhavado
Com as malhas do coração gentil
De suas gentes...
Um dia,
Se eu tiver merecimento,
Quero pedir a Deus
Para visitar
A Cidade dos Anjos,
Onde moram os avós,
Os bisavós
E os velhinhos de nossa existencia...
Vou colher uma foto,
E depois de revelar
Colocarei ela num porta retratos
Ao lado da cabeceira da minha cama tosca
No meu quarto quase sem janelas
Onde venta lá fora
E chove as vezes,
E relampeja,
E trovoa...
E cada vez que eu olhar
Aquela foto colhida,
Eu me lembrarei
Do dia
Em que por bondade de Deus
Eu vi a Cidade dos Anjos
E por algum instante,
Entre Anjos,
Fui feliz...
Assinar:
Postagens (Atom)