Parou o coração, subitamente,
Congestionado de coisas por fazer.
Não deu sinais de parar. Foi de repente,
Como se estivesse saturado de viver.
E assim, súbita e definitivamente,
Pois não voltou a bater,
Parou, como se estivesse cansado do batente
Ou como se estivesse desistido de sofrer.
Guardou, com seu silencio, nomes, dias,
Desejos, desafetos, avarias,
Fragmentos da vida ainda por levar...
Parou o coração. Silencio. Nada.
A vida, vitima da súbita parada,
Escapuliu para nunca mais voltar...